Como os
crimes podem ser solucionados? A Polícia Civil e mesmo o Ministério Público
precisam investigar e colher provas para comprovar o que se chama materialidade
do crime. As provas são fundamentais para que o inquérito policial seja
conclusivo, prisões sejam feitas e suspeitos tornem-se acusados e recebam
condenação. Essa, inclusive, é uma explicação simples para dizer como a justiça
pode ser feita.
Quando o
assunto envolve provas para o crime, desde a análise de fio de cabelo para
saber se o coletado na cena da ocorrência é o mesmo de um suspeito, até a
análise de mensagem em celular, os profissionais capacitados para isso são os
peritos oficiais, que se subdividem em peritos criminais e peritos
médico-legistas.
Entre
peritos estão engenheiros de diferentes áreas, biólogos, farmacêuticos,
médicos, psicólogos, profissionais da ciência da computação.
Para
aumentar a capacitação desse grupo e ajudar a melhorar as técnicas que vão
ajudar na efetivação da justiça no Estado, acontece nesta sexta-feira (27), a
partir das 8h, o XVI Seminário Regional dos Peritos Oficiais de Mato Grosso do
Sul e o III Seminário Regional dos Peritos Criminais Federais. O evento será
realizado no auditório 2 do Complexo Multiuso da Faculdade de Computação da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
São mais de
200 inscritos para participar de um dia de palestras com o objetivo de
aprimorar as técnicas da perícia oficial e garantir que a Justiça seja feita em
Mato Grosso do Sul.
Entre os palestrantes, estão profissionais gabaritados para tratar de assuntos como a utilização de VANTs (Veículos aéreos não tripulados) para monitoramento ambiental, banco de perfis genéticos, utilização da tecnologia computacional contra a criminalidade, técnicas para ajudar a resolução de crimes a partir de informações obtidas por cadáveres e aprimoramento para ajudar na investigação de acidentes de trânsito.