Equipe de
peritos oficiais do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF)
ministrou palestra para delegados e investigadores da Polícia Civil de Mato
Grosso do Sul sobre o Banco Nacional de Perfis Genéticos e os procedimentos
periciais que são feitos para alimentar o sistema.
A
apresentação foi realizada pela diretora do IALF, Josemirtes Socorro Fonseca
Prado da Silva. A coordenadora de Divisão, Melisa Porto Tronchini, também
participou da exposição. O evento foi na Acadepol, no dia 3 de junho. O
objetivo foi esclarecer detalhes e funcionamento dessa ferramenta classificada
pelo Ministério da Justiça como “eficiente para elucidação de crimes”.
O Instituto
é o órgão dentro da Coordenadoria Geral de Perícias (CGP) responsável por
realizar exames de DNA tanto de suspeitos de crimes como de vítimas, além de
analisar vestígios biológicos coletados em locais de crimes. A unidade fica em
Campo Grande e atende todo o Estado.
O Banco
Nacional de Perfis Genéticos é uma ferramenta fundamental para auxiliar no
combate à criminalidade, pois registra dados confiáveis de condenados por
diferentes crimes. Identificado com a
sigla RIBPG (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos), esses dados
representam informações de todo o país e já são mais de 13,1 mil perfis
genéticos armazenados.
A estrutura
começou no Brasil em 2013 e neste ano recebeu incentivo do Ministério da
Justiça para que as informações cadastrais sejam ampliadas, por conta do Pacote
Anticrime. O IALF foi beneficiado pela medida e em fevereiro recebeu equipamento que permite ampliar a capacidade de exames.
“Tivemos mais de R$ 1 milhão em investimento por
parte do Ministério da Justiça”, ressalta a diretora do IALF, Josemirtes
Socorro Fonseca Prado da Silva.